Riso. Do princípio ao fim, intercalado com momentos de paragem cerebral e de concentração no estado (cheio) da minha bexiga.
Bem mas está feito. Não começou muito bem até porque estou enferrujadíssima com cálculos e matemáticas, mas isto inventa-se um bocado e assinala-se uma resposta (provavelmente errada!). Acabou com o Inglês que me dá sempre um gosto especial, principalmente quando é feito através de um gravador do século passado (sendo só uma das maiores empresas informáticas do mundo é realmente irónico).
Éramos cerca de 20 pessoas na sala e, tirando o grupinho do curso, eram basicamente pessoas carrancudas, cansadas, nervosas. Daquelas 20 pessoas hão-de passar poucas que se terão de deparar com uma entrevista de, pelo menos, 2horas.
Se passar logo me preocupo, agora tenho problemas de maior dimensão. E continuamos a rir-nos.
Bom fim-de-semana, pessoas!
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
AH AH AH Parte II
Publicada por Kwannon às 21:39 3 toque(s) no(a) estagiário(a)
Charope azedo.
Sim, as sexta-feiras costumam ser dias de alegria e sei lá mais o quê. Mas a minha não foi, esta não. Apesar de grande parte do dia ter corrido sem sobressaltos, o fim da tarde custou. Obrigado ao papá que mandou mail super-motivador e isto não lhe retira importância alguma.
Não obstante, ao fim da tarde a minha orientadora e a nova colega estiveram a rever os textos que tinha feito e eu juntei-me a elas. E senti-me pequenina, mesquinha até. Erros de palmatória, palavras mal colocadas...etc. E custou. É tão simples quanto isto.
E eu sei que tenho que aceitar críticas (claro!) e ver nisto oportunidades de melhorar. Eu faço isso, aceito tudo com naturalidade e vontade de aprender. Engulo o que for preciso, mordo a língua porque sei que sou "verdinha". Mas não é isso que me faz sentir menos mal comigo própria.
Hoje foi um dia que custou... como engolir charope azedo.
Publicada por Hariska às 19:58 5 toque(s) no(a) estagiário(a)
Dia 29
Publicada por Rivka às 15:46 2 toque(s) no(a) estagiário(a)
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
hip hip hip
Voltámos a ouvir os Abba na BSO do Mamma Mia e apercebi-me que eles até nem são nada repetitivos nos nomes das canções, senão vejamos:
♪ Honey, Honey
♪ Money, Money, Money
♪ Gimme! Gimme! Gimme!
♪ I Do, I Do, I Do, I Do, I Do
♪ On And On And On
♪ Ring Ring
Acho que nem há muito a comentar...
Posto isto, dei conta do rumo que os meus trabalhos vão acabar por tomar: cada vez mais jornalísticos. Ironia do caraças, porque eu era aquela pessoa que sempre rejeitou a perpectiva de vir a ser jornalista. E agora até acreditação(cartãozinho a dizer press) tenho. Mas pronto não ha-de ser nada de grave e confio que haja sempre trabalho publicitário.
Ao fim da tarde fizemos um brainstorming sobre a exclusividade, como tema para a próxima edição da revista de um dos nossos clientes, e depois de jantar tive um gigante ataque de soluços. E posso garantir: não é nada fácil manter uma conversa com soluços regulares, muito menos ao telefone.
Enfim. Sobrevivi e agora vou dormir, até amanhã!
Publicada por Hariska às 22:21 4 toque(s) no(a) estagiário(a)
AH AH AH
Publicada por Kwannon às 14:05 2 toque(s) no(a) estagiário(a)
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Hidden Tracks
Ora vejamos: normalmente lemos o nome das músicas e ficamos tentados a ouvi-las ou com uma ideia do assunto que estas tratam. Para mim é para isto que servem os nomes das músicas: levar as pessoas a ouvi-las, efectivamente. Nada mais. Mas desconfio que há conspirações escondidas nestas denominações.
Pessoalmente, não me importo com spoilers e costumos interiorizá-los como teasers e não suspresas estragadas. E nas músicas existem as músicas escondidas, normalmente assinaladas no próprio nome da música! E eu pergunto:
Porque raio existem as chamadas
Enfim, isto num dia em que num texto que chegou para ser trabalhado versava a seguinte frase: "Não deixe levantar fervura, depois de desfiado leve ao lume e deixe levantar fervura..." E agora?
Pois é, eu optei por deixar levantar! Vamos lá ver...
Publicada por Hariska às 19:34 2 toque(s) no(a) estagiário(a)
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Dia 26
Publicada por Rivka às 22:41 4 toque(s) no(a) estagiário(a)
1ª tentativa
Publicada por Kwannon às 21:59 4 toque(s) no(a) estagiário(a)
Já viram a lua?
Ontem à tarde a máquina de café avariou, resultado: hoje de manhã foi o pânico. "O quê? Não há café? Não pode ser, eu preciso de café!" e entre gargalhadas quase forçadas ouvia-se "Epah não dá, a agência tem que fechar!" E eis que alguém se lembra: "Espera lá, no editorial [sotão/penthouse se faz favor!] há uma máquina de café!" e era ver as excurssões ao café! Passada a café crisis, o dia de trabalho foi relativamente sossegado.
Esqueci-me do almoço em casa e fui almoçar a um bar na praia com uma colega, é absolutamente fantástico trabalhar perto do mar. Depois a tarde foi puxada mas passou-se bem. Eram já as suas 17h15 quando descubro um grupo musical meu conhecido no público do itunes da empresa: Wordsong...er, eu já vi um concerto e...bem, foi uma noite e tanto: é o que tenho a dizer, mas lembrei-me desses momentos e não pude evitar sorrir!
Descobri hoje também, que é fantástico rir: gargalhar mesmo. Com direito a lágrimas e a quase nos engasgarmos. Estava já a terminar o último texto do dia, era sobre ecologia e uma das sugestões era "utilize velas para a iluminação de natal - reduz o consumo energético" e eu resolvi fazer a piadinha, li em voz alta: "utilize velas para a iluminação de natal e pegue fogo ao seu restaurante, reduz o consumo energético e aumenta o trabalho aos bombeiros!" mal eu sabia o cataclismo que isto iria provocar. Isto levou a mais piadas e a suposições de situações parvas que pura e simplesmente fazem rir. E não acreditem quando vos disserem que o riso não é contagiante: é e muito! Mas soube bem ficar cansada assim.
E apesar de tudo, hoje saí cedo! Amanhã já há trabalho à espera, mas nada de grave, pode esperar!
E já viram a lua?
Publicada por Hariska às 19:49 4 toque(s) no(a) estagiário(a)
Dia 26
Publicada por Rivka às 07:08 2 toque(s) no(a) estagiário(a)
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Dia 25
Publicada por Rivka às 15:33 1 toque(s) no(a) estagiário(a)
Aqui na rádio
Finalmente cheguei! Sem grandes interlúdios, digo-vos que, a partir de agora, estou aqui para vos contar alguns dos episódios que tenho vivido enquanto (digno) estagiário, aqui pela rádio.
Começo por este: era sábado e corria-se a quarta etapa da Volta e Portugal em Bicicleta, com chegada à Torre, na Serra da Estrela. A tirada foi ganha por Rui Sousa, da equipa Liberty. Ora, aqui o vosso amigo, que até não é completamente ignorante no assunto, e sabendo perfeitamente de que equipa se tratava, fez na sua mente uma pequena confusão.
Ao escrever o texto para ser dado no noticiário, misturei a Liberty com a LA, equipa que nem sequer entrou na competição, devido a casos de dopping, como alguns se devem recordar. Este equívoco foi gerado porque, em tempos, as duas equipas eram uma só, isto é, a LA Liberty, precisamente o nome que incluí no dito texto.
Ora, como o jornalismo se quer rigoroso, digamos que, até ao fim do meu horário desse dia, fui "brutalmente" gozado pelo próprio editor. A partir desse dia, e até hoje, esse mesmo editor trata-me por "LA Liberty" e não pelo meu nome de baptismo.
Mas como eu não sou de me ficar, poucos dias depois, na última etapa da prova, apanhei-o no noticiário da 1h da manhã a pronunciar incorrectamente o nome do vencedor da volta, o espanhol David Blanco. Pois que o meu caro colega pronunciou o nome à inglesa, qualquer coisa como "Deivid Blanco", sabendo que o senhor é "nuestro hermano".
Pois que, nos dias de hoje, todos os nossos diálogos começam com a seguinte troca de saudações:
- Então, LA Liberty, tás bom?
- Ora viva, meu caro "Deivid" Blanco!
E com esta me fico por hoje. Volto daqui uns tempos. Um abraço e... TOCA A TRABALHAR!.
Publicada por Ruben Portinha às 14:07 3 toque(s) no(a) estagiário(a)
Síndrome de Segunda de Manhã.
"Foi curto." - É a resposta curta que recebo.
E a cena repete-se. Desconfio que a gravidade é maior às segundas de manhã, parece que é difícil para todos segurar os lábios num sorriso. E eu não sou imune, atenção. Compreendo perfeitamente que depois do fim-de-semana, seja ele calmo ou animado, custe voltar à rotina, a mim também me custa..naturalmente. Mas acho que, passado o trauma que parece ser o tamanho dos fins-de-semana, podemos todos sobreviver e encarar o dia com um sorriso e apenas e só como 12 horas de actividade(sim, 12 ou mais), sejam elas de trabalho ou lazer.
Ainda dizem que o tamanho não importa!
Publicada por Hariska às 13:10 1 toque(s) no(a) estagiário(a)