sábado, 23 de maio de 2009

ATÉ QUE ENFIM



Meus amigos, até que enfim alguém com CORAGEM para dizer a esta senhora o quão reles é, enquanto jornalista. Manuela Moura Guedes não tem ponta por onde se lhe pegue, é uma péssima profissional e, como diz Marinho Pinto, envergonha os bons profissionais da classe - e também os há na TVI. É deplorável como, por ser esposa do Sr. Director José Eduardo Moniz, Manuela Moura Guedes continua a ocupar milhões de ecrãs por esse país fora, opinando sobre tudo e mais alguma coisa e esquecendo-se sistematicamente do que são as regras do bom jornalismo. E pensar que há por aí tanta gente com valor e no desemprego, ou atrás de uma caixa registadora... Quero mais "Marinhos Pinto" neste país.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

grito de revolta.

CARAÇAAAAS!


só gostava de ter a minha vida de volta!


(desabafo na terceira noitada da semana na agência)

sexta-feira, 6 de março de 2009

The end

Termina amanhã o meu estágio de seis meses.
Enviei hoje, porque amanhã é sábado e já cá não está quase ninguém, o e-mail de despedida.
É estranho. Pensei que ia ser mais fácil. Agora dou por mim a sentir-me estranha. Como se tivesse de me despedir de algo que era meu, à partida. Fora, pelo menos, durante seis meses.
Seis meses, que recordo, são quase uma vida humana.
Mas agora acabou. Vou ter o domingo para descansar e começo uma nova aventura logo segunda, pelas 10H.
Felizmente, para vós, continuo a ser estagiária e a poder contribuir.
Acho agora que vou ser estagiária uma boa parte da minha vida...
Hoje fica algum dissabor. Não queria ter de me despedir de algumas pessoas. Vai ser estranho não vir para aqui, todos os dias.
Oh well...
It's over. It's so over...

terça-feira, 3 de março de 2009

...o mundo, digo-vos eu.

É impressionante como uma palavra na hora certa, uma expressão facial bem aplicada, um simples gesto pode fazer acontecer tudo. Provocar risos, lágrimas e fúria, levantar suspeitas ou assinar sentenças. A comunicação muda o mundo, constrói tudo à nossa volta.

A comunicação é o mundo.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A evolução.

Lembram-se do computador que ficava azul? Pois. Livrei-me dele já há umas semanas, mas fiquei com um que tinha uma linha rosa de pixels malucos. Tudo bem, habituei-me. Mas eis que hoje, a linha rosa arranja um amigo! Um risco amarelinho a poucos centímetros de distância! Suponho que a minha linha não queria passar o Dia dos Namorados sozinha. =) Ora vejam:

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Devaneios depois do almoço

Apetece-me viajar. Conhecer cidades, lugares... Durante o café pós-perandial estivemos a falar sobre Barcelona, Praga, Veneza e Paris (mais algumas pelo caminho) e apercebi-me de que estou rodeada de pessoas que viajam e conhecem muitos lugares com os quais eu apenas ainda fantasio. E isto deixou-me algo aborrecida e algo esperançosa: por um lado já queria ter viajado e conhecido mais do mundo, e por outro abriu a porta para que eu faça o mesmo, pense e aja.
E como conversa puxa conversa, falámos de cidades para viver e trabalhar. E isso deixou-me a pensar no meu trabalho e nas possibilidades de fazê-lo noutro lugar. Exagerando na fotografia e negligenciando uma data de elementos importantes, é assim:
Let's face it. Até que ponto é assim tão fácil eu fazer o que faço noutro país? Pois, não é. Das duas uma, ou aprendo a língua (mas aprendo MESMO, de forma a dominá-la), ou escrevo para Portugal por correspondência. Dificuldades logísticas, diria eu.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Perto do fim...

Estou a um mês do fim do estágio.
Quero interpretar todos os sinais como indicadores de que a vida me sorri, mas infelizmente vou ter o mesmo fim que todos os outros estagiários...
Estou orgulhosa do que fiz e feliz por não ter cedido ao monstro verde da inveja, nem ao monstro negro que me toldaria a personalidade e me faria ser alguém que não sou.
Vejo no local onde "vivi" seis meses a derradeira escola e sei que deixo amigos.
Irrita-me não ficar, irrita-me ter de aprender a enviar currículos.
Vai matar-me a ida ao Centro de Emprego, fazer parte de mais um número vergonhoso deste país.
MAS!... vai fazer-me crescer, esta estalada na cara.
Venham mais uns centímetros então, que fazem muita falta.

Novidades fresquinhas.

  • Acabei de enfiar o meu phone direito (verdinho e tão fofinho) dentro do copo de água.
  • Apetece-me viajar.
  • O tio Scolari foi despedido.
  • Se sair cedo, vou procurar aqueles sapatos lindos, que vi nos saldos da zara do villa(e que não eram o meu número), no Cascais Shopping.
  • Gosto da música dos Doismileoito (MMVIII).

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Jesus is our friend!

Epah desculpem pôr vídeo, mas este é imperdível. Reparem no estilinho do senhor que canta e no facto de estarem atrás de um belo piano e... a menina estar a tocar num organito sem jeito nenhum! xD

Foi a loucura desta manhã (e aparentemente da noitada de ontem) nesta agência!



terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Assim nasce (e morre) uma marca.

Era uma vez uma linha de produtos que queria distinguir-se das demais. Essa linha foi entregue a um grupo na minha agência, autónomo e externo ao meu. No entanto, soubemos que havia problemas com o nome da marca, por isso começámos a tentar ter ideias para agradar ao cliente. Repetimos muitas vezes para nós próprias que aquele não era o nosso quintal...mas a urgência de criar era como um rio depois de horas a chover torrencialmente.
E por horas o debate se arrastou. O conceito era complexo e nós não estávamos a conseguir tocar o ponto certo. Clandestinamente, estávamos a criar uma identidade para uma marca que não nos estava destinada. Muitas sugestões dançavam em frases ditas ao acaso, quase em jeito de brincadeira. Mas foi hoje, ao almoço, que sentimos que tínhamos chegado lá.
Entretanto, soubemos que o grupo a quem o briefing estava delegado já tinha escolhido um outro nome para tentar aprovar com o cliente. "Pavoroso", nas palavras de uma colega. E nós continuámos, discretamente, a criar. Já tínhamos andado por perto, eu já tinha sugerido um nome que nos agradava muito, mas foi ali que, subitamente, eu tive uma epifania.
Era aquilo, era mesmo, mesmo aquilo. Em minutos, defendemos tudo o que havia para defender em relação ao nome que eu tinha sugerido, falando com entusiasmo. Estávamos definitiva e irremediavelmente apaixonadas.

Foi então que uma sombra se acostou às nossas mentes. Ninguém teria lata suficiente para sugerir um nome novo, sob o pretexto de detestar o nome vigente. Era gozar com o trabalho feito até então. E assim, o nome perfeito ficou na calha, à espera de uma conversa informal entre elementos dos dois grupos para poder surgir em todo o seu esplendor.

Está em coma e o mais provável é nem acordar mais.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

De volta à Selva

Bem o estágio está a acabar, passou rápido depois de me habituar e, apesar de não me ver a fazer aquilo durante muito tempo, gostei. Eu sou do tipo de pessoa que demora a afeiçoar-se aos outros mas ao fim destes três mesinhos já me estava a sentir "em casa" ali, com todas as piadas parvas, as conversas filosóficas, as cantorias, as bocas e o trabalho também ;P Aquela confusão vai fazer-me falta.

Agora vai voltar outra vez o rodopio de entrevistas, envio de CV's, de neurónios queimados a tentar responder à pergunta "O que queres fazer na vida?" que eu já devia saber responder desde os meus 18 anos, pelo menos. Mas ainda não sei, se é que vou saber tão cedo. E a conjunctura actual não ajuda muito a descobrir quais são os nossos sonhos. Acho que agora, para começar, me contento com um trabalhinho que me pague. E mesmo isso, da maneira que isto anda, está escasso.

Mas não vale a pena sofrer por antecipação. Vou acabar o que estou a fazer enquanto envio CV para tudo e mais alguma coisa.
É respirar fundo e seguir...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Isto pode lá ser!

Alguém me explica como é que se faz uma coisa destas?

"Bater levemente a clara de ovo com um garfo até ficar em castelo."

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Depois de tanto tempo, granizo.

Pois é, já não escrevo há algum tempo. Então, já tive outro encontro com um aracnídeo monstro castanho, mas desta vez não aconteceu o mesmo que da outra vez. Desta vez fraquejei, deve ter sido do cansaço. Às vezes também temos direito a ser mariquinhas e queixinhas e fraquinhas e outras coisinhas.
E depois de um dia em que apanhei a maior chuvada de sempre, eis que vejo pela primeira vez granizo na Grande Lisboa (Cascais, vá.), como estou no sótão (perdão, penthouse!) cai nas janelas com alguma violência pelo que causa algum distúrbio algo adolescente por aqui. Mas não deixa de ser divertido!

Tenho tido muito trabalho, esta semana em particular adivinha-se no mínimo problemática. Fecho de duas revistas em simultâneo – vai ser giro, vai.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

É.

Por acaso o meu estágio já acabou, mas não é por isso que não tenho escrito. Tenho tido trabalho, pouco tempo para muita coisa. Mas estou aqui, por isso:

BOM ANO 2009!

Espero que a vossa passagem de ano tenha sido boa...a minha foi. =)

PNJU - Divulgação

Porque acho que é um projecto muito bom e porque conheço os mentores e estou orgulhosa:

1º Prémio Nacional de Jornalismo Universitário

A Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, em colaboração com a Youth Press Portugal, apresenta o 1º Prémio Nacional de Jornalismo Universitário realizado em Portugal.

Este prémio é dirigido a todos os alunos de cursos de Jornalismo e Comunicação nacionais. Os trabalhos terão de ser apresentados em formato de Televisão, Rádio, Imprensa, Multimédia ou Fotografia. Não podem ter sido publicados em nenhum órgão de comunicação social e deverão ser enviados até 20 de Março de 2009.

As reportagens serão avaliadas por júris competentes e de reconhecido mérito nas respectivas áreas, tendo como fim o reconhecimento dos trabalhos socialmente relevantes bem como o seu valor jornalístico.

O Prémio irá encerrar com um Ciclo de Apresentação das Reportagens, nos dias 2 e 3 de Maio, onde alunos concorrentes, júri e auditório poderão debater os trabalhos em concurso e o jornalismo.

Quem pode participar? Todos os estudantes de Jornalismo do ensino Universitário ou Politécnico.

Que trabalhos podem ser submetidos a concurso? Todos os trabalhos jornalísticos em suporte de Televisão, Rádio, Imprensa, Multimédia ou Fotografia.

Quando? Os trabalhos devem ser enviados até dia 20 de Março. As datas de anúncio dos finalistas e restantes informações relativas a júris serão enviadas em breve.

Comissão Científica:

· Cristina Ponte, Professora Universitária e Investigadora

· Pedro Coelho, Professor Universitário e Jornalista da SIC

· Jacinto Godinho, Professor Universitário e Jornalista da RTP

· António Granado, Professor Universitário e Jornalista e Editor do Público

· Arons de Carvalho, Professor Universitário, Deputado e Jurista

· Pedro Loureiro, Fotógrafo

Júri:

· Presidente do Júri de Imprensa: Fernando Cascais (Professor Universitário, Director do Cenjor)

· Presidente do Júri de Rádio: Sofia Vieira (Jornalista da Rádio Renascença)

· Presidente do Júri de Fotografia: Céu Guarda (Fotógrafa)

· Presidente do Júri de Multimédia: Paula Sá (Jornalista do Diário de Notícias e Professora Universitária)

· Presidente do Júri de Televisão: Ricardo Costa (Jornalista e Director-Geral Adjunto da SIC)

Esta iniciativa pretende criar nos estudantes de jornalismo a dinâmica de produção de matérias socialmente relevantes para que no futuro, enquanto profissionais, trabalhem no sentido de despertar consciências. Para além disso é objectivo do evento proporcionar uma interacção efectiva entre profissionais e estudantes, bem como contribuir para o reforço das competências práticas que devem estar associadas a um ensino cada vez mais integrado, ou seja, aliança entre as componentes teórica e prática.

Participa e passa a mensagem!

Mais informações em www.pnju.org

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Acabaram-se os estágios?

Talvez não, suponho apenas que as pessoas andem tão ocupadas com o trabalho que têm em mãos que nem conseguem postar...
Nós por cá, como os outdoors espalhados por todo o país, estamos a dois meses do fim do estágio. Está a ser complicado gerir esse facto, já tive de me despedir de algumas colegas estagiárias, e é sempre difícil.
Entretanto vários amigos têm arranjado emprego e fico tremendamente feliz por eles, embora anseie, naturalmente, a mesma sorte - já que o mesmo saber não é quantificável -.
Tenho feito uma ou outra entrevista (estou aliás à espera que chegue aqui à redacção o padre que vou entrevistar...), fiz entretanto uma peça sozinha mas não podemos sonorizar (por [mau] princípio da coordenadora).
Sinto que mostrei muito pouco (demasiado pouco) ou longo destes quatro meses.
Entretanto iniciei, devagar, muito devagar, a saga do envio dos currículos. Ainda só enviei dois, é certo, mas já recebi este fantástico e-mail:
Exma. Senhora,
Na impossibilidade de a podermos ajudar, nesta fase, informamos que os seus dados curriculares permanecerão na nossa base de dados, pelo período de um ano a contar da presente dada, para serem apreciados caso venha a surgir uma oportunidade adequada aos seus conhecimentos.
Cordialmente
Direcção de Recursos Humanos
E assim será, provavelmente, durante uns tempos (breves, espero).
Nós por cá, continuamos a ansiar por uma oportunidade de mostrar o valor que às vezes (demasiadas vezes, na busca do 1º emprego) duvidamos ter.