segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Dia 11

Hoje foi o primeiro dia de estágio ao qual quis não ter de ir. Depois de um fim-de-semana passado na melhor companhia, - é bom saber que com horários diferentes e vidas estagiárias esgotantes, sete amigas ainda arranjam tempo umas para as outras - acordei resingona e cansada. Cheguei meia-hora atrasada, não houve drama, ninguém tem nada para agendar às 9:00h. Não ligou muita gente, ou quem ligou não podia ser ajudado, pelo menos não por mim, não hoje, com aquele humor de cão. Lamentei não ter podido ajudar a senhora cujo marido morreu há dois anos e lhe batia. Deixou-lhe uma dívida enorme e não a deixam aceder às contas dele. Desesperada que estava começou a chorar e aí é que as coisas se complicaram mais para mim, é difícil lidar com a tristeza nua dos outros tão perto de nós. Passei o dia meio k.o. com a vida a passar-me ao lado, mas estava tão zombie que nem me chateou! Soube que uma estagiária recebeu um grande elogio de uma das piores (más, exigentes, chatas, embirrantes) bosses de todo o ocs, e isso pôs-me a pensar: quando chegar a minha altura de fazer jornalismo a sério, saberei o que fazer? Virei a ser tão boa como gostaria de ser?

1 toque(s) no(a) estagiário(a):

Hariska disse...

dúvidas existencias, minhas e tuas..e nossas.

Tenho a certeza que mesmo que não saibas o que fazer vais arranjar as melhores soluções, eu confio em ti e sei que por isso podes confiar em ti também!

=D

Melhores dias virão. Hell Yeah they will!